2010年4月2日 星期五

香港藏漢友好協會新聞 – 澳門 – 葡萄牙文

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a cultura do Tibete

Hong Kong: Activistas pretendem criar associação para promover a cultura do Tibete


http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showitem?service=310&listid=NewsList310&listpage=1&docid=10051153



Número de Documento: 10051153

Macau, China 27/08/2009 14:56 (LUSA)
Temas: Justiça e direitos, Política, Liberdade religiosa

Macau, China, 27 Ago (Lusa) - Elementos de quatro partidos pró-democratas de Hong Kong vão apresentar ao Governo uma proposta para a criação de uma associação de amizade entre o Tibete e o grupo étnico Han, disse à Lusa o organizador do projecto.

Cerca de 20 membros do Partido Trabalhista Chinês, da Federação para uma China Democrática, Partido Social-Democrata Chinês e Aliança Democrática do Sul pretendem criar na ex-colónia britânica a Associação de Amizade entre o Tibete e o Povo Han.

O presidente da Aliança Democrática do Sul e líder do projecto, James Lung Wai Man disse à agência Lusa que “o grupo está a trabalhar nos estatutos da associação para submeter a proposta ao Governo em Outubro”.

A associação pretende promover em na Região Administrativa Especial de Hong Kong a cultura tibetana e, ao mesmo tempo, uma melhor compreensão sobre a realidade daquele país, “para que o tema Tibete deixe de ser um tabu na região”, explicou à Lusa James Lung Wai Man.

Os activistas por detrás desta associação integraram um grupo de dez residentes de Hong Kong e de 20 dissidentes chineses - residentes nos Estados Unidos, Europa e Austrália - que se deslocou, em Março, a Dharamsala, na Índia, onde o governo tibetano está exilado desde 1959.

“No encontro que tivemos com o Dalai Lama, ele encorajou-nos a criar esta associação, como encorajou todos os outros que o visitaram a fazer o mesmo nos seus países”, referiu James Lung, ao salientar que o líder espiritual tibetano “pretende combater, assim, os mal entendidos criados pelos motins de Lhasa em Março de 2008 e promover uma melhor compreensão sobre o Tibete”, afirmou.

Pequim considera o Dalai Lama “separatista”, culpando-o dos motins que ocorreram após quatro dias de manifestações pacíficas de monges budistas contra o domínio chinês do Tibete e que causaram vítimas mortais.

Os incidentes motivaram a criação de associações semelhantes àquela que se pretende criar em Hong Kong em diferentes países da Europa, nos Estados Unidos e Austrália, e que Pequim classificou de “porta-vozes políticos” do líder espiritual tibetano.

Apesar de vários apoiantes de Dalai Lama terem sido impedidos de entrar em Hong Kong, designadamente durante os Jogos Olímpicos de 2008, os activistas não desistem de criar uma associação de amizade com o Tibete e estão mesmo confiantes de que o Governo da ex-colónia britânica vai aprovar a iniciativa.

“Achamos que o Governo de Hong Kong vai aprovar a criação da associação, porque estamos apenas a promover a amizade entre o Tibete e o grupo étnico chinês Han. Não vamos ter um cariz político”, esclareceu James Lung.

O organizador disse ainda que a associação não defende a independência do Tibete, mas a sua autonomia à semelhança de Hong Kong.

O apoio da população de Hong Kong a esta causa não vai ser difícil, defendeu James Lung, uma vez que “tem uma mente aberta e muitas pessoas até já aceitaram a cultura tibetana nas suas vidas, em termos religiosos, por isso não será difícil aceitarem o pacote todo”.

Ao conseguir o aval do Governo da ex-colónia britânica, a Associação de Amizade entre o Tibete e o Povo Han será a primeira do género em Hong Kong.

PNE.

Lusa/fim

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